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Não deixa de ser estranho...
A mesma rotina que nos traz uma certa segurança
nos leva ao tédio, à mesmice da vida
É um acordar, levantar, fazer as coisas do dia a dia
desde o amanhecer até o anoitecer...
Depois, dormir e descansar
para depois, amanhã, recomeçar
Não deixa de ser estranho...
A certeza de um emprego,
a segurança da nossa família,
o mesmo endereço rotineiro
tudo tão previsível,corriqueiro
muitas vezes... uma chatice
E quando algo nos acontece,
tirando a certeza do olhar,
a segurança do pensar, do cotidiano,
ficamos então a pensar...
Que saudades da monotonia
que nos assegura que ainda temos
uma âncora para nos firmar,
um porto seguro a voltar
Não deixa de ser estranho...
Quando sentimentos nos corroem
tirando a nossa paz, pseudo-paz
nos tirando o chão dos nossos pés
tão acostumados à aquele lugar
naquela mesma posição estar...
A saudade da vida corriqueira
nos assola, nos devora...
E assim a vida passa,
entre a mesmice e as surpresas,
umas boas, outras ruins,
a nos mostrar, sempre,
que ainda estamos
vivos.
Não é mesmo estranho?!?!?(by Carmen, a Musa)
12 comentários:
Gostei do poema, amiga!
É estranho, sim, Carminha!
Nossa zona de conforto às vezes fica monótona, mas quando algo acontece para nos tirar dela, ficamos como que perdidos...
That's life!
beijoooo
Neli
Desejo que tenhas no olhar o encantamento da Vida, que tenhas no coração a plenitude do Amor, que acredites na grandeza de Deus, no destino do mundo, na leveza da vida, nos sonhos e na esperança.
Beijinhos.
Fica bem. Fica com Deus.
Anita (amor fraternal)
É a lei do menor esforço, aliada ao medo do desconhecido que nos leva a esse beco sem saída que vc bem descreve.
Estranho mesmo!
Carmen!
Como estranho?
Queremos voar mas que nosso porto seguro esteja sempre pronto para nos acolher!!!
Um belo refletir...
Um beijo!
Sonia Regina.
É isto aí, Neli...
a vida tem dessas coisas...rs
bjs
Anita, como sempre, gentil.
Beijos para você também!!!
Rubinho,
e você conseguiu complementar...
bjs
Sonia Regina:
Você conseguiu definir muito bem; voar, mas com a certeza de poder voltar, em segurança. Nada como poder voar de vez em quando...
bjs
Querida Carmen
Creio que entendi bem a sua mensagem, amiga.
Nós somos assim...
Podenos andar por onde fôr, porém quando regressamos ao conforto e aconchego "do nosso canto", exclamamos:
Não há nada como voltar á nossa casinha.
e eu acrescento sempre:
Que bom ter uma casinha para voltar!
É engraçado que os filhos já dizem o mesmo.
Um abraço
Viviana
Vivi:
nada como ter o nosso cantinho, o nosso conforto... eh! eh!
A minha filhota estava reclamando do tédio que tem sido a nossa vida, quando apareceu no noticiário aquela tragédia das casas alagadas, arrastadas, e das famílias destruídas após a tromba d'água lá na região serrana do Rio de Janeiro...
Então ficou claro que é melhor a nossa "mesmice" do que viver ao dissabor dos ventos, chuvas e ondas da vida e da natureza...
Foi então que, também entediada, resolvi escrever este poema...
bjs, querida,
e um Domingo abençoado junto aos seus!!!
Carmem, é verdade, a rotina às vezes nos entedia, mas a segurança e o conforto de saber o que somos e quem somos é uma dádiva. Amei o texto!! Bjs.
Jhacy:
O tédio é mesmo uma chatice...eh!eh! eh!
Mas sempre é bom sabermos que temos uma certa segurança...
bjs, querida!
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