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Mar sempre a baloiçar
Meus sonhos a embalar
Num ir e vir eterno
Meus pés a beijar
Coração a sossegar
As embarcações a navegar
Pessoas a transportar
Seus sonhos a levar
Na imensidão deste mar
E eu aqui em terra firme
Fico a pensar, a imaginar
Quantos sonhos irão passar
No azul profundo deste mar
Uns ao seu porto chegar
Outros, no mar sossobrar
E eu, sempre a esperar
O que o mar me trará
Conchas, muitas conchas
Conchas às mãos cheias
Caramujos, estrelas do mar
Minh' alma a saciar...
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Sei que não sou poeta
Mas tento agradar
Surpreender aos amigos
Suas almas deliciar

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E para você, que poetaés
*
**
***
**
*
conchinhas deixo...
E, após muitas braçadas pelo mar adentro, a resposta, tão esperada:
poetaeusou . . . disse:
cármen amiga,
só agora me reencontrei
aqui
meu conchinhado cais,
tenho andado
ao sabor dos caprichos
das marés,
no meu barco de conchinhas,
entre os búzios das quimeras
efémeras,
e as fantasias mareantes
de vagas e tormentas
misturando as estrelas do mar
e as estrelas
da estrelada via - láctea
pudera eu
dimensionar – me,
e ante ti surgiria
para agradecer o teu gesto,
embora não o mereça !
,
deixo-te as minhas conchinhas,
no embalo da tua simpatia
,
1 de Dezembro de 2009 17:22
Valeu, grande poeta!!!
Poetaés!!!